Programa de Formação CCA
O nosso programa de formação é emitido a partir do regulamento da EASA e é aprovado pela TM CAD. Conteúdos:
1- | Terminologia aeronáutica, teoria de voo, distribuição dos passageiros, zonas de operação, meteorologia e efeitos de uma contaminação superficial da aeronave; | |||||
2 | – | Regulamentos aeronáuticos pertinentes para os tripulantes de cabina e papel daautoridade competente; | ||||
3- | Deveres e responsabilidades dos tripulantes de cabina durante as operações e necessidade de dar respostas rápidas e eficazes em situações de emergência; | |||||
4- | Manutenção das competências e da aptidão para exercer as funções de tripulante de cabina, incluindo no que respeita aos limites ao tempo de voo e de serviço e aos requisitos em matéria de tempos de repouso; | |||||
5- | Importância de garantir a atualização dos documentos e dos manuais pertinentes, com as alterações introduzidas pelo operador, se for o caso; | |||||
6 | – | |||||
7- | Importância das instruções dadas aos tripulantes de cabina antes do voo e das informações sobre segurança necessárias para o exercício das suas funções específicas; | |||||
8- | Importância da identificação das circunstâncias em que os tripulantes de cabina têm a autoridade e a responsabilidade de iniciar uma operação de evacuação e outros procedimentos de emergência. |
Durante a formação, deve ser realçada a importância de uma comunicação eficaz entre os tripulantes de cabina e os tripulantes de voo, incluindo técnicas de comunicação, bem como a utilização de uma linguagem e de uma terminologia comuns. |
Curso de introdução aos factores humanos (HF) na aeronáutica e à gestão dos recursos a nível de tripulações (CRM):
O Curso de CRM é instruído por pelo menos um instrutor de CRM. Os elementos de formação devem ser abordados em profundidade e devem incluir pelo menos o seguinte: | ||||||
1- | Aspectos gerais: factores humanos na aviação, instruções gerais sobre os princípios e objectivos da CRM, desempenho humano e suas limitações;; | |||||
2- | Aspectos relativos aos tripulantes de cabina individualmente: consciência da própria personalidade, erro humano e fiabilidade, atitudes e comportamentos, autoavaliação; stress e gestão do stress; fadiga e vigilância; assertividade; consciência das situações, obtenção e tratamento da informação. |
Assistência aos passageiros e vigilância da cabina | ||||||
1- | Importância de uma distribuição correcta dos lugares tendo em conta a massa e a centragem da aeronave, categorias especiais de passageiros e necessidade de atribuir os lugares próximos das saídas não vigiadas a passageiros sem deficiência; | |||||
2- | Regras relativas à arrumação segura das bagagens de cabina e dos artigos do serviço de cabina e risco de estes se tornarem um perigo para os ocupantes da cabina ou de obstruírem ou danificarem o equipamento ou as saídas de emergência; | |||||
3- | Conselhos sobre o reconhecimento e a forma de lidar com passageiros que estejam ou possam vir a estar sob a influência do álcool ou de estupefacientes ou sejam agressivos; 4.4. Precauções a tomar em caso de transporte de animais vivos na cabina; | |||||
4- | Precauções a tomar em caso de transporte de animais vivos na cabina; | |||||
5- | Tarefas a realizar em caso de turbulência, incluindo a segurança da cabina; e | |||||
6- | Métodos a utilizar para motivar os passageiros e controlar a sua precipitação, a fim de tornar mais célere uma evacuação de emergência. |
Aspectos de medicina aeronáutica e primeiros socorros | ||||||
1- | Instruções gerais sobre aspectos de medicina aeronáutica e de sobrevivência; | |||||
2- | Efeitos fisiológicos do transporte aéreo, com especial incidência na falta de oxigénio (hipoxia), requisitos em matéria de oxigénio, função das trompas de Eustáquio e efeitos da pressão (barotraumas); | |||||
3- | Formação de base em primeiros socorros, incluindo em caso de: | |||||
a) | enjoo | ; | . | . | ||
b) | Perturbações gastrointestinais; | |||||
c) | Hiperventilação; | |||||
d) | Queimaduras; | |||||
e) | Feridas; | |||||
f) | Perdas de consciência; | |||||
g) | Fraturas e lesões dos tecidos moles; | |||||
4 | Emergências médicas em voo e prestação de primeiros socorros, abrangendo pelo menos os seguintes casos: | |||||
a) | Asma; | |||||
b) | Stress e reacções alérgicas; | |||||
c) | Choque; | |||||
d) | Diabetes; | |||||
e) | Sufocação; | |||||
f | Epilepsia; | |||||
g) | Parto; | |||||
h) | Apoplexia; | |||||
i) | Ataque cardíaco; | |||||
5 | Utilização dos equipamentos adequados, incluindo bombas de oxigénio para primeiros socorros, os estojos de primeiros socorros e de emergência médica e os respectivos conteúdos; | |||||
6 | Formação em práticas de reanimação cardiopulmonar por todos os tripulantes de cabina, mediante utilização de um manequim especialmente concebido para o efeito e tendo em conta as características do ambiente de uma aeronave; | |||||
7 | Saúde e higiene em viagem, incluindo: | |||||
a) | Higiene a bordo; | |||||
b) | Risco de contacto com doenças infecciosas e meios de redução de riscos; | |||||
c) | Tratamento de resíduos clínicos; | |||||
d) | Desinfestação da aeronave; | |||||
e) | Gestão de casos de morte a bordo; | |||||
f) | Gestão do estado de alerta, efeitos fisiológicos da fadiga, fisiologia do sono, ritmo circadiano e mudanças de fuso horário. |
Mercadorias perigosas de acordo com as Instruções Técnicas da ICAO aplicáveis
Incluindo a sensibilização para as disposições do Regulamento (CE) nº 300/2008
Formação sobre incêndios e fumos: | ||||||
1 | Tónica na responsabilidade dos tripulantes de cabina de agirem rapidamente em situações de emergência, que envolvam incêndios e fumos e, em especial, a importância da identificação dos focos de incêndio; | |||||
2 | Importância da informação imediata da tripulação de voo, bem como das acções específicas necessárias à coordenação e assistência, em caso de incêndio ou fumo; | |||||
3 | Necessidade de controlos frequentes das zonas que apresentam eventuais riscos de incêndio, incluindo as instalações sanitárias e os correspondentes detectores de fumo associados; | |||||
4 | Classificação dos incêndios e dos tipos de agentes extintores e procedimentos adequados a situações de incêndio específicas; | |||||
5 | Técnicas de aplicação de agentes extintores, consequências da aplicação inadequada e da utilização num espaço confinado, incluindo formação prática em combate a incêndios e colocação e utilização dos equipamentos de protecção contra o fumo usados na aviação; e | |||||
6 | Procedimentos gerais aplicáveis aos serviços de emergência em terra nos aeródromos. Formação de sobrevivência: |
Survival training: | ||||||
1 | Princípios de sobrevivência em ambientes hostis (por exemplo, regiões polares, desérticas, selva, mar); e | |||||
2 | Formação de sobrevivência na água, incluindo a colocação e utilização eficaz de equipamento pessoal de flutuação na água e a utilização de jangadas salva-vidas ou de outro equipamento similar e experiência prática efectiva na água. |
Curso Inicial de Tripulantes de Cabine
Programa de 95H00 em menos de 3 semanas.
- Prático (31H)
- Teórico (64H)
A formação prática diz principalmente respeito a procedimentos de emergência como: fogo e fumo, exercícios de sobrevivência e primeiros socorros. Duração: 31H00
A formação teórica diz principalmente respeito a todo o programa acima mencionado. Duração: 64H00.
Requisitos Mínimos
Para frequentar o Curso de Tripulante de Cabine da Europe Air Crew.
- Escolaridade obrigatória completa (12º ano)
- Maior de 18 anos;
- Excelente apresentação e condição física;
- Saber nadar;
- Bom domínio da língua Inglesa.
